Propostas de regulamentação da reforma tributária
As frentes parlamentares já apresentaram propostas à revelia do Ministério da Fazenda para garantir seus interesses e digitais no regramento do imposto seletivo, na desoneração da cesta básica e nos contratos de longo prazo. Elas ganham protagonismo na pauta ao apresentar seus projetos antes do governo e mesmo se o governo colocar urgência nas matérias enviadas para encabeçar a proposta, tudo que foi protocolado pelas frentes é anexado ao texto.A nova forma de poder do lobby
De acordo com João Henrique Hummel, as frentes parlamentares são a nova forma de poder do lobby. Elas criam relacionamentos com o Congresso e a sociedade civil e emparedam o governo. Essas frentes conseguem propor leis e políticas públicas por conta própria sem depender do Executivo.A força das frentes parlamentares
Desde o início do ano, os 19 Grupos de Trabalho (GTs) paralelos da regulamentação da reforma tributária já fizeram cerca de 150 reuniões e 17 audiências públicas. As frentes parlamentares estão tão fortes que as autoridades aceitam os convites para ir às reuniões, ouvir as demandas e entender como estão conduzindo as discussões para projetos no Congresso.A atuação das frentes parlamentares é uma forma de suprir a capacidade técnica, jurídica de propor leis e políticas públicas por conta própria. A briga dos setores é de conteúdo. Os setores criam relacionamentos com o Congresso e a sociedade civil e não ficam mais dependentes do Executivo. As autoridades aceitam convites para participar de suas reuniões e ouvir suas demandas. Os grupos conseguem emparedar o governo
O poder das frentes na regulamentação da reforma tributária
As frentes parlamentares têm a vantagem de apresentar suas propostas antes do envio das propostas do governo, o que lhes garante protagonismo na pauta. Mesmo se o governo colocar urgência nas matérias enviadas para encabeçar a proposta, tudo que foi protocolado pelas frentes é anexado ao texto. É um trabalho com objetivo definido claramente, análise diária e persistência. É bom para a sociedade e para os parlamentares.A relação do governo com as frentes parlamentares
Os grupos criam um relacionamento com o Congresso e a sociedade civil, o que faz com que o governo não tenha mais o poder de impor suas decisões. As frentes têm força suficiente para convencer autoridades a aceitar convites e participar de suas reuniões. Se as autoridades não comparecerem, as frentes as convocam. O poder desses grupos na regulamentação da reforma tributária é inegável.Diante da queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de crises internas no governo, as frentes parlamentares têm ampliado seu poder e aumentado sua capacidade de propor leis e políticas públicas por conta própria. Elas criam um relacionamento com o Congresso e a sociedade civil e emparedam o governo. As autoridades aceitam convites para participar de suas reuniões e entender como estão conduzindo as discussões para projetos no Congresso. As frentes têm força suficiente para convencer autoridades a aceitar convites e participar de suas reuniões. O poder desses grupos na regulamentação da reforma tributária é inegável.
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